terça-feira, 27 de novembro de 2007

Gamer Notebooks


Quando se pensa em jogos, pensa-se em PCs de secretária e não em computadores portáteis. Até os maiores defensores de portáteis reconhecem o potencial para upgrades, a dimensão, a flexibilidade e a natureza vanguardista dos desktops. No topo de gama dos produtos gráficos estão grandes placas exigentes que requerem bastante refrigeração e constante alimentação de qualidade. Será alguma vez um simples portátil capaz de competir a este nível?


Estamos a entrar numa nova era para os portáteis – era essa que poderá finalmente testemunhar a preferência dos utilizadores por jogarem num portátil em vez de terem de enrolar cabos sem fim nos eventos LAN em que participam. Esta mudança deriva de dois avanços distintos: a introdução do Santa Rosa, com gestão eficiente da energia (o novo Centrino), e o lançamento dos novos processadores gráficos, que aproximam os computadores de secretária dos portáteis. Os três principais players do mercado gráfico andam a conspirar para lançar uma série de novos processadores gráficos, simultaneamente. Pelo menos, é o que escapa dos rumores.


Mas não são uns processadores quaisquer: a AMD e a Nvidia lançaram o seu primeiro chip gráfico com suporte para DirectX 10. Poder-se-á até dizer que já não era sem tempo, mas, na nossa opinião, chegaram exactamente na altura certa. Se está curioso para saber quem será o terceiro grande jogador, não o fazemos esperar mais: é a Intel, com grande surpresa.


A Intel vende mais chipsets gráficos do que a AMD e a Nvidia juntas. A maioria dos jogadores recusa-se a utilizar qualquer solução Intel, mas a verdade é que a capacidade deste fabricante em colocar gráficos num número recorde de máquinas é inegável. A nova GMA X3100 da Intel não é reconhecidamente uma adversária de peso, se for comparada com as novas ofertas da AMD e da Nvidia, mas opera subtilmente uma mudança na direcção certa dos processadores gráficos para equipamentos móveis.

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Nvidia Geforce 8800